terça-feira, 31 de março de 2009

Flores para a vida


Te entrego flores para pedir uma trégua
Ofereço suas cores
Fortes cores da esperança
Espalho com um sopro seu perfume
Torcendo muito
Para que ele adoce seu olhar
Para mim
E o meu
Para você

sábado, 28 de março de 2009

Outra ideia minha para a revista Porcão


Essa coluna saiu na mais recente revista, com a Paola de Oliveira na capa.
Quem criou a personagem e respondeu por ela fui eu, mas o "visu" é obra do Daniel Gomes.


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sexta-feira, 27 de março de 2009

Saiu na revista Porcão



Clique na imagem para poder ler.

Agradeço ao Daniel Gomes, artista gráfico e diretor de arte, por abrilhantar minha crônica.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Entrevista nunca antes publicada

Ele já disse que a Igrejinha da Pampulha foi um protesto que levava como arquiteto, o de cobrir o projeto com curvas, das mais variadas. Oscar Niemeyer queria em 1940 contestar a predominância das linhas retas na arquitetura vigente. O mesmo se repetiu na Casa do Baile, onde ele fez toda a marquise em curva, explicando que era para seguir o contorno da ilha. Que nada, de novo, o que interessavam eram simplesmente as curvas e seus elementos plásticos. O Iate Clube literalmente se debruçava sobre a represa e o antigo Cassino, com suas rampas e colunas projetadas em uma única noite, funcionavam para exibir a elegância da burguesia. Com certeza, o convite de JK para construir o conjunto arquitetônico da Pampulha mudou a vida do jovem arquiteto e presenteou a cidade com um patrimônio artístico incalculável.
Perto de completar 100 anos de idade, em plena atividade, Oscar Niemeyer falou sobre a Pampulha, mais uma vez.

Carol Godoi: O que significou a Pampulha em sua carreira?
Oscar Niemeyer: O conjunto da Pampulha foi praticamente o meu primeiro trabalho de importância como arquiteto. Definiu esta arquitetura mais livre e variada, procurando a forma diferente, a surpresa arquitetural, que até hoje tento manter em meus projetos.

CG: Qual a memória afetiva mais marcante do bairro?
Niemeyer: Provavelmente as lembranças das visitas que fiz às obras da Pampulha em companhia de JK. Quantas vezes fomos de lancha para vê-las de longe a se refletirem nas águas da lagoa! E JK me confessava, cheio de entusiasmo: "Que beleza! Vai ser o bairro mais bonito do mundo!”

CG: Como o arquiteto vê a importância do complexo arquitetônico da Pampulha para o país e o mundo?
Niemeyer: Como já declarei em meu livro de memórias As curvas do tempo, esse projeto foi a oportunidade de contestar a monotonia que afetava a arquitetura contemporânea, a onda de um funcionalismo mal compreendido que a castrava, a defesa dos dogmas de "forma e função", a contrariarem a liberdade plástica que o concreto armado permitia.

CG: O que mais gosta na região?
Niemeyer: Agrada-me todo o lugar, que, espero, não está muito afetado pela violência que se tem expandido nas metrópoles brasileiras.

CG: Há poucos anos o Sr. esteve na Pampulha visitando. Quais as impressões? Qual outro projeto o Sr. faria na região?
Niemeyer: As melhores possíveis. Existe o projeto de um anexo do MAP, que confiei o desenvolvimento a Jair Valera, meu amigo e colaborador permanente.

CG: O que o Senhor sonha para o futuro do bairro?
Niemeyer: Meu desejo é que ele possa ser sempre apreciado como um espaço acolhedor (e não apenas como um lugar de memória, considerando as obras arquitetônicas que lá estão, a lembrarem o espírito de luta de JK). Um espaço onde as pessoas se encontram e se solidarizam, longe da agitação do centro urbano.



Essa entrevista foi feita há alguns anos para um projeto meu que não decolou, infelizmente. Uma revista só sobre a cultura da região da Pampulha.De qualquer forma foi bacana ter uma entrevista com Niemeyer, o que, aliás, não foi fácil de conseguir.

quarta-feira, 25 de março de 2009

O blog portfólio


Sobre mim - Formada em jornalismo pela PUC Minas em 1999, trabalhou como estagiária na extinta rádio Geraes FM, produzindo e apresentando o programa cultural Agenda Geraes, especiais de música e entrevistas ao vivo com personalidades da cultura. Foi produtora, repórter, editora de texto e diretora de externa do programa Agenda da Rede Minas de Televisão. Foi repórter da Revista Encontro e Revista Sagarana, e editora adjunta das revistas produzidas pela AD2 Editora (Imobiliare, Porcão, Sorrir, Bares e Restaurantes e BH Sabor e Arte). Além disso participou como colaboradora e editora de texto do livro sobre o artista plástico Fernando Vignoli.
Atualmente é repórter freelancer, escrevendo para algumas revistas; e sócia do marido na empresa de fotografia, onde trabalha como produtora e criadora de projetos especiais e conteúdo.
Desde janeiro de 2009 está aprendendo a fotografar, com a ajuda do marido e de cursos na Escola de Imagem.
Aqui você vai poder conferir as experimentações em texto e fotografia. Além de sua viagem em busca da felicidade profissional.
Escreve crônicas, contos e poesias no seu outro blog: Escrevira.

Foto: Fernando Grilo