terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Experiência Sudbrack

Na dúvida em qual restaurante de alta gastronomia ir em minha passagem ao Rio, uma frase do meu colega jornalista Eduardo Girão me fez decidir de vez. "A Roberta Sudbrack é uma unanimidade nacional". Bastou para aguçar ainda mais minha curiosidade, já que a única informação que tinha dela é que foi a chef de Fernando Henrique Cardoso presidente.
No site nada de cardápio, o esquema é menu confiança: a gente vai sem saber o curso da noite. E desde a reserva por telefone percebi um extremo respeito ao cliente. Lotada no dia, conseguiram mesa para dois dias depois, me ligando no dia seguinte confirmando. Minha primeira dica é: marque seu jantar para cedo, a casa é linda e aconchegante, mas pequena, e pode ficar bem barulhenta dependendo da empolgação dos clientes.



O menu do dia te dá opção de escolher 3 pratos (145,00) ou 5 pratos (198,00). O mesmo menu tem opção de ser servido com um ingrediente especial: trufas brancas, o que coloca o preço nas alturas, mais de 500 reais por pessoa.


Este foi o começo da noite, com um salame artesanal feito no sul do Brasil. Nunca vi um salame tão bom e cortado tão fininho. Este e outros são pratos que não estão no curso. Os garçons servem avisando que é surpresa da chef.


Mais uma surpresinha incrível: mandiopã com farofa de banana.


Outro presentinho da chef Carolinas com queijo Gruyere. Uma outra observação importante é que o serviço de garçons, maître e sommelier é impecável. Foram 5 profissionais por conta da nossa mesa, sendo que fui acompanhada somente pelo meu marido.



Finalmente o primeiro prato, que podia ser o Ravióli de chantilly de batatas e bottarga (que são ovas de Tainha) ou o Badejo em compota de milho e canjica. Escolhi a massa, que estava extremamente macia, mas senti falta de um molho que sobressaísse mais. O peixe estava uma perfeição (sei porque roubei um pouco do marido).



O prato principal não dava opção de escolha e, vejam só, foi uma costelinha de porco assada em "baixa temperatura caseira" com angu cremoso de Amarantina, MG. Nunca fui a essa cidade, mas adorei, pois derrete na boca. A costelinha estava desossada e no ponto certo de gordura e tempero.


Para uma apaixonada por doces, porém, o ponto alto foi a compota de cereja, pele de leite e farinha de rapadura. Um verdadeiro poema ao aliar o açúcar, o creme e o crocante que desaparecem na língua logo depois de aguçar o ponto específico do prazer no cérebro.



Quando achei que era tudo, eles apresentam essa chave de ouro para fechar os serviços com um pequeno pedaço de felicidade em forma creme brulé com morangos, doce de leite, bomba de chocolate, brigadeiro, doce de laranja, goiabada e... o que era mesmo o último? Ih, me esqueci de tão hipnoticamente bom.

4 comentários:

db1 comunicação & imagem disse...

AMEI! Tudo. Banquete dos sentidos, mesmo. Principalmente a sobremesa pra fechar com chave de ouro!
Super!
Bjs para tí.

Eduardo Tristão Girão disse...

Oi, Carol! Que bom que a dica foi certeira, apesar de eu não conhecer o restaurante... ! Sempre ouço pessoas de confiança falarem bem dele e pelo que já ouvi em minhas entrevistas com a Roberta, boto a maior fé no trabalho dela. Estou com ainda mais vontade de ir lá! Belo post! Abraço, Eduardo Girão!

Anônimo disse...

Oi Carol...
Melhor de tudo é que você estava feliz...Beijo do pai...

Anônimo disse...

Que experiência incrível, sempre vale a pena!!!!!!!!, principalmente qdo rola amor
Rochele