Depois de uma longa entrevista feita há algumas semanas,
minha irmã chegou em minha casa logo cedo para que tirássemos peça por peça do meu armário e olhássemos bem para elas. Esta primeira etapa era para decidir que roupa realmente tinha que ficar dentro das minhas gavetas. Resolvi fazer a consultoria de estilo com ela não porque achasse que não soubesse me vestir ou que não gostasse das minhas roupas, mas para atualizar meu armário e o adequasse à minha idade e meu novo corpo (depois de um ano e meio de musculação perdi 5 kg e transformei muitas gorduras em alguns músculos).
É que a minha relação com roupas é muito emocional, sou muito cuidadosa com elas e por isso, duram mais de década comigo. E aí, facilmente elas se tornam uma importante recordação de momentos vividos, que já passaram e não voltam mais. Não sou de comprar muito, por isso exerço a criatividade na mistura delas ou na escolha de um acessório ou uma ou duas peças novas para repaginar o visual. E vinha percebendo que apesar de cheio, poucas eram as roupas que eu usava con frequência.
O resultado foi surpreendente: me desfiz de três sacolas grandes de roupas que serão doadas para quem precisa e outra sacola imensa de roupas que precisavam de ajuste (Camila me fez ver que usava várias peças no comprimento errado) vão para a costureira.
E o melhor, meu armário agora tem espaço para respirar! Que delícia.
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Depois conto para vocês a segunda etapa, que é a montagem de
looks com o registro fotográfico de um por um. E a terceira, que é sair para compras de uma pequena lista de peças tem-que-ter que a Camila está fazendo de acordo com o que restou no armário.
Resumindo: todo mundo tinha que fazer isso um dia na vida. Experiência marcante!