Estive com um dos nomes de maior prestígio no vinho Francês, que possui mais de 75 hectares de terras na Borgonha e produzem cerca de 90 tipos apelações diferentes - Joseph Drouhin. É lá que se encontram grande parte dos vinhedos chamados de Grand Cru e Premier Cru. São 250 anos de história com caves consideradas patrimônio histórico da França.
Cultivados de maneira orgânica e biodinâmica, Frédéric Drouhin, terceira geração da família, me contou que não anuncia isso nas garrafas. Perguntei o motivo e ele me disse, com orgulho francês: "Quero que as pessoas escolham o vinho por ser um Joseph Drouhin e não por ser biodinâmico".
Este é Frèdèric, que disse ainda algo importante: "faço vinhos para serem apreciados com comida, para que seja saboreada lentamente sua evolução".
Dos vinhos brancos provados destaco este Saint Véran 2008, por seu custo benefício excelente (US$ 47,90). Saboroso e refrescante ele ainda vai mostrar seu potencial com a guarda, que pode chegar bem de 7 a 10 anos.
A harmonização perfeita com Vieiras Grelhadas ao molho de caviar com tempura de brócolis. Por Ivo Faria do Vecchio Sogno.
Dos tintos foi difícil escolher, mas este achei tão fino, elegante e suave que não resisti em indicar, apesar do preço mais "salgado"(US$199,50). Beune Clos de Mouches Rouge 2007, um dos vinhos ícone da Drouhin.
A harmonização ficou incrível com este Magret de Pato com pêssegos grelhados. Por Ivo Faria do Vecchio Sogno.
Um momento descontraído foi quando, perguntado quantas garrafas por ano a Drouhin produzia, Frédéric sorriu e disse: "ne suffit pas". Not enough. Enfim,o que é muito bom nunca é suficiente.
A palestra/degustação foi oferecida pela Mistral, importadora que representa os vinhos. Participei representando a Revista Encontro.
Um comentário:
Nossa, Carol, que delícia de oportunidade, hein?! Quem não curte momentos assim: um bom vinho, uma comida gostosa e uma boa companhia: combinação perfeita! Beijo
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